quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

CORPO/LIMITES

Em 1993 operei a coluna e minha vida se dividiu em dois pedaços: antes e depois da cirurgia. Fiquei com sequelas terríveis e ao longo de todo esse tempo tive que aprender com os limites. Posso andar muito pouco, tenho dores crônicas que se arrastam por todos estes anos. Mas aprendi a buscar a felicidade possível, o prazer possível nas mínimas coisas. Já que tenho dor sempre, procuro fazer apenas o que amo, aceitar apenas as viagens que meu coração pede e faço do meu olhar corpo. Agora, da janela aberta na frente do computador, vejo dezenas de gaivotas. Seu voo me liberta, elas me carregam para o céu.

Um comentário:

  1. O que está feito está feito.O " se" machuca pois não conduz a nada,talvez a uma reflexão natimorta.(a coluna não se opera).Conheço um paliativo: hidroginástica,você já tentou? Um livro esgotado: A casa da lua - traz uma história de uma senhorinha com dores horrorosas na coluna e o médico a curou com acupuntura e ervas( não é ficção).Ainda bem que sua alma não tem limites e ganhamos com isso,seus leitores.Beijos intrometidos maas amigos da maria neusa

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