Em 1994 estive em Sevilha no Congresso do I.B.B.Y para receber o diploma da Lista de Honra. Eu não sabia, mas esta viagem mudaria a minha vida, pois conheci o jornalista espanhol Juan Arias, nos apaixonamos , ele veio para o Brasil, nos casamos. Houve na chegada um almoço de confraternização. Eu me aproximei, depois do almoço, de uma editora de Israel e lhe ofereci um livro que fala sobre a paz: Qual a Palavra? Ela me perguntou se eu podia traduzi-lo rapidamente para que ela o lesse. Eu ofereci a tradução em francês e ela aceitou. Traduzi o texto e o Lino de Albergaria, que havia morado anos em Paris revisou a tradução. Entreguei o texto. Meses depois, no meu apartamento no Rio de Janeiro, recebi a resposta: o meu livro era lindo, mas infelizmente em Israel já se publicava muitos livros sobre a paz. Ela recusava. Agora estou rescindindo o contrato e busco uma editora para ele. Continua atual, como se o tivesse escrito ontem. Nada mudou no mundo desde aquele longínquo dia em Sevilha.
Chove sem parar. A chuva inundou a cama do quarto de hóspedes. Ainda bem que não tínhamos visitas! O mar está negro, furioso e belo. Gosto do mar selvagem. E ontem, vi o arco íris mais bonito do universo. Pousado no horizonte e o mar estava completamente dourado. Aqui não preciso escrever poemas, eles se escrevem sozinhos.
terça-feira, 6 de abril de 2010
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Roseana: deixo esses versos de Clarice Lispector ( ???)pra vc.....beijos amigos da maria neusa
ResponderExcluir´As pessoas mais felizes não
têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das
oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para
aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam
e tentam sempre.´