quarta-feira, 14 de julho de 2010

MADEMOISELLE CHAMBON

Ontem vi um filme delicado: Mademoiselle Chambon. Uma história de amor que acontece na fresta entre dois mundos: o de um pedreiro rude, inculto e o de uma professora de primeiro grau, exímia instrumentista. Ela toca violino. Não sabemos porque parou de tocar, mas seu rosto nos dá algumas pistas, há nela uma tristeza imensa. Quando volta a tocar e toca para ele, pai de um aluno, eles se apaixonam e é um amor belo. Ele traz de volta a violinista, ela lhe dá uma emoção que ele não conhecia, com a beleza da sua música.

Na rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, de volta para a Urca, no meio do tráfego, da multidão, eu flutuava na beleza daquele encontro Não podia me desvencilhar do filme, que ficou em mim como uma teia de aranha dourada.

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