terça-feira, 10 de junho de 2014

MADRUGADINHA

Gosto de acordar cedo , mas hoje exagerei um pouco. Levantei às 3 horas. Não gosto de ficar na cama tentando dormir, então me levanto, faço um café dentro do silêncio espesso da casa, só a música do mar.
Hoje vou para a montanha. Lá na mata o silêncio é outro e também a escuridão.
Metade de mim é mar, metade é montanha. Vou envelhecendo devagarinho, cheia de águias e águas. E também conchas e árvores. Dá para notar na pele as camadas do que já foi vivido, as travessias. O corpo é pesado, tem raízes profundas, mas a alma é inquieta e voa, pássaro, borboleta, gaivota...

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