quinta-feira, 25 de maio de 2017

BURANO

Entrar em Burano é como tropeçar e cair dentro de uma aquarela.
A pequena ilha vive dos bordados que vende, dos restaurantes maravilhosos.
 Antes as bordadeiras produziam aí, agora não sei de onde chegam.
Mas a ilha inteira parece um bordado. É irreal.
As casas, coladas umas nas outras, de todas as cores, vibrantes, quentes, nos convidam a nunca mais ir embora.
Ainda mais quando sabemos que um país destroçado nos espera.
As casas exibem suas roupas lavadas ao sol. É lindo o contraste das roupas brancas com as cores vibrantes das casas. E possuem cortinas lindas nas portas, como na Andaluzia. Assim, no verão, podem deixar a porta aberta, só com a cortina.
Tomamos a barca de manhã cedo em Fondamente Nove, o que já dá uma grande caminhada.
A barca parecia a Torre de Babel. Tanta gente, tantas línguas. É tão bonito ouvir tantas linguas diferentes ao mesmo tempo.
As jovens chinesas são maravilhosas. Não me canso de olhá-las. Como se vestem e se movem.
Acho que dentro de pouco a moda virá da China. Elas possuem um charme parisiense/italiano/oriental.
E na volta descemos em Fondamenta para outra caminhada. Paro em S.Marco para um café, encostada no balcão. Acho que é o melhor pingado de Veneza. Não sobrevivo sem um pingado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário